domingo, 2 de novembro de 2014

MySQL - Diferença entre MyISAM e InnoDB

Hoje vamos falar um pouco desta diferença entre MyISAM e InnoDB.

Bom o MySQL é um banco de dados relacional bem divulgado pois ele tem uma excelente parceria da linguagem web PHP (Mysql + PHP) vem dando certo há anos (não é difícil encontrar uma empresa de hospedagem de sites que deixe de citar PHP e MySQL). Conforme voltando a ao MySQL encontramos neste banco relacional 2 performance de Engines mais utilizadas do Mysql que são  InnoDB e MyISAM.

Então vamos detalhar estas diferenças!
InnoDB funciona mais rápido que MyISAM quando há modificações constantes nos dados, uma vez que este tipo de armazenagem usa a proteção por registros (row locking) e não a proteção por tabelas (table locking) como o faz o MyISAM. Contudo, em várias situações, InnoDB é mais lento que MyISAM, devido ao fato de que InnoDB funciona com transações. A armazenagem padrão do MySQL é MyISAM. Outro ponto interessante são as restrições de chaves estrangeiras (foreign key constraints) e transações. Estes recursos estão disponíveis apenas no InnoDB.
MyISAM é apropriado para tabelas cujos dados não mudam com frequência. Um exemplo disso é uma tabela de cidades e estados. Como geralmente este tipo de tabela é usado apenas como consultas, não há a necessidade do uso de InnoDB. MyISAM tem a vantagem de ser arquivos simples se comparado com o innodb, mesmo na opção para criar dentro do contexto, o arquivo fica instavel em volumes grandes, o mito sobre configurar o mysql em innodb está errado, VOCÊ SEMPRE DEVE CONFIGURAR O MYSQL, perfomace de cache é sempre importante.
InnoDB, Quais as vantagens?

– Turbinadíssimo quando o assunto são tabelas que contém registros que sofrem mudanças o tempo todo, pois o InnoDB opera como row locking, isto quer dizer que se você tem uma tabela que contém registros que sofrem mudanças o tempo todo você será favorecido. Imagine uma coluna de tabela que mostra o valor em real da cotação do dólar? Entendeu? Ocorrem inúmeras mudanças no decorrer do dia, isto irá favorecer e muito sua vida caso use o InnoDB.
– Consistência de dados, este é um dos pontos mais fortes do InnoDB. A chance de uma tabela que usa engine InnoDB corromper é mais que mínima, é hiper remota! Se você quer garantia de dados use InnoDB. Caso tenha dúvidas de como mudar sua engine de MyIsam para InnoDB basta exportar sua base de dados (que usa Engine MyIsam) e com um editor de textos (pode ser o bloco de notas) use a opção de substituir um termo e informe a referência MyIsam e o termo substituto será InnoDB, após basta importar no seu banco de dados que já estará usando InnoDB como Engine padrão do seu BD.
– Suporte a transações e relacionamentos completos, isto é, em caso simples, você tem o recurso de chaves estrangeiras.

– Rodam sob um engine, desenvolvido pelo Innobase( www.innodb.com), que acrescenta ao MySQL o suporte a TRANSAÇÕES e a CONSTRAINTS de chave estrangeira.

– Para obter o máximo de performance com tabelas InnoDB é necessário configurar o arquivo my.conf(ou my.ini no Windows) de acordo com as características de hardware do servidor onde o MySQL está rodando. Os Detalhes dessa configuração podem ser obtidos no manual do InnoDB.
InnoDB, Qual desvantagem?
– Em caso de uso de tabelas que mal sofrem mudanças o desempenho ficará comprometido.
– Em caso de um crash (raro, porém possível de ocorrer), por exemplo, um disco que apresentou mau funcionamento e depois apresentou estabilidade, porém corrompeu o BD, a chance de restore mais simples é justamente um restore de um dump (backup anteriormente feito). 
MyIsam, Quais Vantagens?
– Desempenho muito satisfatório em tabelas que não recebem muitas alterações constantes, pois o MyIsam opera com table locking, em um exemplo mais simples, imagine uma tabela de sorteios por CPF (de maneira aleatória), raramente um CPF irá mudar (desde que tenha sido inserido errado), logo esta tabela de promoção raramente sofrerá alterações.
– Capacidade de restore muito agradável (baseado no log binário), raramente será necessário o uso de dumps para um restore crítico.

 Foi implementado a partir do código da tabela ISAM., introduzindo diversas melhorias como:

 Os arquivos de tabela são transportáveis entre diferentes sistemas operacionais;

 Campos BLOB  e TEXT  podem ser indexados;

 Os Arquivos índices e de dados podem ser armazenados em dispositivos diferentes (aumento de performance);

 Algoritmos de distribuição de dados e gerenciamento de índices melhorados;
MyIsam, Qual desvantagem?
– O ponto negativo que destacamos é justamente a estabilidade dos arquivos. Em um caso de travamento do sistema (imagine um ataque na porta 80 do apache) e o servidor precisou de um reboot emergencial, a probabilidade do banco sob engine MyIsam corromper é enorme. Por isso recomendamos fortemente o uso do InnoDB.

Esperamos que este simplíssimo artigo tenha tirado sua dúvida sobre as engines MyIsam e InnoDB para o uso do dia a dia.
Bom é isto ai espero que tenham gostado. Em breve irei postar mais acompanhem!!!

sábado, 28 de junho de 2014

Schema de Banco de Dados

Bom hoje vamos falar um pouco do conceito de um Schema de Banco de Dados.

O que é um Schema? ou Esquema?

Um Schema é representado por uma coleção de vários objetos de um ou mais usuário de banco de dados como exemplo: tabelas, sequências, índices, etc. São associados a um banco de dados na razão de vários esquemas para um BD.

Verificando mais a fundo, os Schemas de bancos de dados de um sistema de banco de dados é sua estrutura descrita em uma linguagem formal suportada pelo sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) e refere-se à organização de dados como um diagrama de como um banco de dados é construído (dividido em tabelas de banco de dados no caso de bancos de dados relacionais).

Existe uma definição formal do esquema de banco de dados é um conjunto de fórmulas (sentenças) chamadas de restrições de integridade impostas no banco de dados. Estas restrições de integridade garantem a compatibilidade entre partes do esquema. Todas as restrições são expressáveis na mesma linguagem. Um banco de dados pode ser considerado uma estrutura em realização da linguagem de banco de dados. Os estados de um esquema conceitual são transformados em um mapeamento explícito, o esquema de banco de dados. Isto descreve como entidades do mundo real são modeladas em um banco de dados.

Um Schema de banco de dados especifica, com base no conhecimento do administrador de banco de dados de possíveis aplicações, os fatos que podem entrar no banco de dados, ou aqueles de interesse para os possíveis usuários finais.

 A noção de Schema de banco de dados desempenha o mesmo papel que a noção de teoria no cálculo de predicados. Um modelo desta "teoria" corresponde aproximadamente a um banco de dados, que pode ser visto em qualquer instante de tempo como um objeto matemático. Desta forma, um esquema pode conter fórmulas que representam restrições de integridade especificamente para uma aplicação e as restrições especificamente para um tipo de banco de dados, todas expressadas na mesma linguagem de banco de dados.

Em banco de dados relacional, o Schema define as tabelas, campos, relacionamentos, visões, índices, pacotes, procedimentos, funções, filas, gatilhos, tipos, sequências, visões materializadas, sinônimos, enlaces de banco de dados, diretórios, esquemas XML e outros elementos.

Esquemas geralmente são armazenados em um dicionário de dados. Apesar de um Schema ser definido em linguagem de banco de dados de texto, o termo é frequentemente utilizado para se referir a uma representação gráfica da estrutura de banco de dados. Em outras palavras, Schema é a estrutura do banco de dados que define os objetos no banco de dados.
 
Os objetos de um Schema são estruturas lógicas que se referem diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais como tabelas, visões, sequências, procedimentos armazenados, sinônimos, índices, agrupamentos e links de banco de dados. (Não há nenhum relacionamento entre um tablespace e um Schema; os objetos do mesmo Schema podem estar em tablespaces diferentes, e um tablespace pode conter objetos de esquemas diferentes).

Em breve estarei postando mais informações sobre Schema referente a banco de dados específicos.

domingo, 30 de março de 2014

História WebScaleSQL

Bom vamos falar hoje sobre um novo banco de dados que foi lançado chamado WebScaleSQL.

Como surgiu?
 
O surgimento teve a orgiem do Facebook o qual "desenvolveu a estrutura básica" para WebScaleSQL, Google revisou e sugeriu algumas outras modificações, o LinkedIn também analisou-o e Twitter "contribuíram várias melhorias de desempenho".

O que em sí é WebScaleSQL?
WebScaleSQL é uma colaboração entre os engenheiros de várias empresas que enfrentam desafios semelhantes na execução do MySQL em escala , e buscar uma melhor performance a partir de uma tecnologia de banco de dados sob medida para suas necessidades.

O objetivo em realizar o lançamento WebScaleSQL é permitir que os membros orientada a escala da comunidade MySQL para trabalhar mais estreitamente a fim de priorizar os aspectos que são mais importantes para nós. Nosso objetivo é criar um sistema mais integrado de partilha de conhecimento para ajudar as empresas a alavancar os grandes recursos já encontrados no MySQL 5.6, enquanto a construção e adicionando mais recursos que são específicos para implementações em ambientes de larga escala. Nos últimos meses , os engenheiros de todas as quatro empresas têm contribuído com código e forneceram feedback uns aos outros para desenvolver um novo ramo, mais unificada e mais colaborativo do MySQL .
Quem está por trás WebScaleSQL?
WebScaleSQL atualmente inclui contribuições de equipes de engenharia do MySQL no Facebook, Google , LinkedIn e Twitter. Juntos , estamos trabalhando para compartilhar uma base comum de alterações de código para o ramo MySQL montante que todos nós podemos usar e que será disponibilizado via código aberto. Esta colaboração vai se expandir no trabalho existente pela comunidade MySQL, e vamos continuar a acompanhar o ramo montante que é o mais recente , pronto para produção release ( atualmente MySQL 5.6).

Segundo Greene, o WebScaleSQL consiste basicamente em mudanças no código do “braço” do MySQL (a versão 5.6) usado por todas essas empresas. As alterações foram disponibilizadas como open source GitHub, para que toda a comunidade construída em torno do RDBMS possa aproveitá-la, entendê-la ou modificá-la – já que a solução para as companhias pode não ser útil para outros usuários e administradores. Além disso, como era de se supor, quem tiver interesse pode colaborar com o desenvolvimento da ferramenta. Mudanças no código “original”, no entanto, precisarão ser avaliadas por outros engenheiros de software, em um sistema democrático. De acordo com o funcionário do Facebook, essas discussões já renderam boas novas funcionalidades, mesmo quando feitas apenas entre as quatro companhias. Os recursos estão listados no post do engenheiro, e incluem um framework automatizado que executa e publica resultados de testes no sistema integrado do MySQL, além de um “conjunto inteiro de avaliações de stress e um protótipo de um recurso para testes de performance automáticos”.
 
Bom é isso ai é um banco para gigantes, espero que tenham gostados em breve estarei postando mais sobre WebScaleSQL.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Espelhamentos em Banco de Dados

Bom vamos falar hoje sobre o Espelhamentos em Banco de Dados ou MirrorDB.

O que é um espelhamentos?
O espelhamento de banco de dados é uma estratégia simples que oferece muitos benefícios. Segue alguns tópicos.
  • Aumenta a disponibilidade de um banco de dados.
  • No caso de desastre, no modo de segurança alta com failover automático, o failover coloca rapidamente online a cópia do banco de dados em espera (sem perda de dados). Nos outros modos de operação, o administrador do banco de dados tem a possibilidade de forçar o serviço (com possível perda de dados) para a cópia do banco de dados em espera. 
     
  • Aumenta a proteção dos dados como o espelhamento de banco fornece completa ou quase completa redundância de dados, dependendo se o modo operacional é de alta segurança ou de alto desempenho.
     
  • Aumenta a disponibilidade do banco de dados de produção durante as atualizações.
    Para minimizar o tempo de inatividade de um banco de dados espelho, atualize de forma sequencial as instâncias que estão hospedando os parceiros de failover. Isso ocasionará o tempo de inatividade de um único failover. Essa forma de atualização é conhecida como atualização sem interrupção
Como funciona espelhamentos?
Bom o funcionamento você pode ter uma ideia verificando as vantagens e as desvantagem.

Vantagens:
  • Aumento na disponibilidade e distribuição dos dados;
  • Aumento na segurança dos dados;
  • Diminuição na possibilidade de perda de dados;
  • Facilidade no uso;
  • Possibilidade de realizar espelhamentos locais ou remotos;
  • Maior aumento do Nível de Segurança dos Dados;
  • Não requer um conhecimento avançado ou específico para este de funcionalidade; e
  • Não requer a utilização de ferramentas de terceiros ou produtos específicos.
Desvantagens:
  • Aumento no espaço ocupado em disco, devido à duplicidade de dados;
  • Aumento na necessidade de gerenciamento e controle dos dados;
  • Aumento no tempo de execução e encerramento do procedimento de Backup;
  • Força o uso da opção Format em conjunto com a opção Mirror para realização do Backup;
  • Funcionalidade presente somente nas edições Enterprise do Microsoft SQL Server 2005, 2008 ou R2; e
  • Possibilidade de Espelhamento de Backup em fita removida em versões futuras.
A grande funcionalidade do espelhamento, nada mais é que seu banco Mirror seja de contingência atualizado momentâneo.

Bom é isso ai, vou postar mais tópicos referente a backups de espelhamentos e clones de bancos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Big Data


Bom vamos falar do Big Data, que vem sendo cada vez mais um grande mistério para a humanidade.

Para você ter uma simples definição existe uma ideia de como funciona a grande lenda das tecnologias da informação, o Big Data se trata de um conceito, no qual o foco é o grande armazenamento de dados e maior velocidade. Podemos dizer que o Big Data se baseia em 5V’s velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

Você deve estar curioso pensando como assim 5V's e como funciona.

Nada mais o Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje. Na prática, a tecnologia permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões.

Um dos grande motivo da criação do Big Data, foi vários estudos onde pode ser uma arma contra os problemas socioeconômicos.

Com a globalização e o modelo “just in time” a expansão virtual se tornou necessária. Assim se tornou a ultima década de 2000, onde houve uma crescente de dados exponencial que já preocupam os especialistas pela falta de espaço.

Segundo a IBM em 2008 foram produzidos cerca de 2,5 quintilhões de bytes todos os dias e surpreendentemente 90% dos dados no mundo foram criados nos últimos dois anos, decorrente a adesão das grandes empresas à internet, como exemplo as redes sociais, dados dos GPS, dispositivos embutidos e móveis.

A grande novidade das soluções de Big Data é lidar também com os chamados dados não-estruturados, que até então só podiam ser compreendidos por pessoas.

Exemplos: Tweets, posts em blogs, facebook, Vídeos e etc.

Esses dados não-estruturados representam uma grande fatia em nosso mundo entre as nossas tecnologia como 85% das informações com as quais as empresas lidam hoje.

O mercado de Big Data vem crescendo ao ano quase cerca de 40%.

A quantidade global de dados digitais deve crescer juntamente com o Big Data cerca de 1,8 Zettabyte.

Obs.: Compare.

1 Zettabyte é igual
1.000.000.000.000.000.000.000 bytes

1 Gigabyte é igual
1.000.000.000 bytes

Alguns exemplos onde foi aplicado a tecnologia do Big Data e surgiu muito sucesso.

A companhia Skybox tira fotos de satélite e vende a seus clientes informações em tempo real sobre a disponibilidade de vagas de estacionamento livres numa cidade em determinada hora ou quantos navios estão ancorados no mundo neste momento.

Em busca dos melhores lugares para instalar turbinas eólicas, a dinamarquesa Vestas Wind analisou petabytes de dados climáticos, de nível das marés, mapas de desmatamento etc. O que costumava levar semanas durou algumas horas.

A Sprint Nextel saltou da última para a primeira posição no ranking de satisfação dos usuário de celular nos EUA ao integrar os dados de todos os seus canais de relacionamento. De quebra, cortou pela metade os gastos com call center.

Bom esses são alguns pequenos exemplos da mostra da utilização do Big Data.

Acho que é isso pessoal, o Big Data é um assunto bem abrangente, logo irei realizar mais posts referente ao mesmo com mais informações da grande lenda Big Data. Espero que tenha os ajudado.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Locks em Banco de Dados

Primeiramente o que é um Lock?

A palavra já fala é travar.

Bom vamos falar um pouco mais o que envolve esse travamento em um banco de dados.

Em vários DataBases quando executamos alguma operação DML (update, insert, delete) nós estamos lockando os dados para a edição, isto impede que as aplicações e/ou até mesmo usuários não realizarem alteração na mesma tabela/linha que você. Lembramos que existe o lock de tabela e o lock de linha.

O lock pode causar travamento da aplicação por qualquer usuário client que estiver realizando algum processo de DML sendo normal, porém se outro dado foi relacionado juntamente a mesma tabela e a mesma linha onde foi disponibilizado um lock ele pode gerar uma parada sem resposta do update, insert, delete e etc levando o travamento da aplicação e prejudicando todo o ambiente da execução.

Vários bancos tem como critério em utilizar alguns mecanismo para bloquear a alteração de um mesmo dado, originada por diversas conexões. Quando é criada uma requisição de acesso a um determinado dado em um database, o banco deve garantir à essa requisição o acesso irrestrito (lock) ao dado, evitando a possibilidade de corrupção do dado ou um erro do sistema. Somente termina o evento locado em após realizar (Commit) ou um (Rollback).

Dentro de um lock existem 2 situações como: 

Shared Lock: Shared Locks são criados quando uma requisição de leitura é enviada a um objeto. Múltiplos Shareds Locks podem ser emitidos a um mesmo objeto, permitindo que mais de um processo possa ler o dado.

Exclusive Lock: irá “Lockar” o objeto, para que ele possa ser modificado, e irá bloquear todas as demais requisições ao mesmo objeto, seja de leitura ou modificação.

Lembrando novamente que um lock é normal onde sempre existirá para garantir o dado coerente no banco, os locks de travamento são relacionando a lentidão em banco ou até mesmo aplicação que esteja gerando o lock devido uma falha de gerenciamento do banco simultâneo sem sucesso.

Locks podem ocorrer a nível de linhas, páginas de dados e tabelas.

Também existem outros meio de travamento como Blocks e Deadlocks, onde mais para frente irei postar algo relacionado a fundo nesse critério.

sábado, 5 de outubro de 2013

O que é RAID?


RAID? Pode utilizar banco de daods, bom vamos lá.

Bom vamos falar de Raid e explicar um pouco de armazenagem focando banco de dados. Vamos entender um pouco sobre o que é
RAID 0 - RAID 1 - RAID 5 e Spannin.

Redundant Array of Independent Drives, também denominado Redundant Array of Inexpensive Drives, mais conhecido como simplesmente RAID ou ainda em português: Conjunto Redundante de Discos Independentes ou também Conjunto Redundante de Discos Econômicos ou ainda Arranjo Redundante de Discos Independentes, é um meio de se criar um sub-sistema de armazenamento composto por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança e desempenho.

Popularmente, RAID seriam dois ou mais discos (por exemplo, HD ou disco rígido) trabalhando simultaneamente para um mesmo fim, por exemplo, citando o exemplo de RAID-1 logo abaixo, serviria como um espelhamento simples, rápido e confiável entre dois discos, para fazer o backup de um disco em outro. Apesar do RAID oferecer segurança e confiabilidade na adição de redundância e evitar falhas dos discos, o RAID não protege contra falhas de energia ou erros de operação. Falhas de energia, código errado de núcleo ou erros operacionais podem danificar os dados de forma irrecuperável.

Surgindo em 1988, RAID foi proposto por David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz na publicação "Um Caso para Conjuntos de Discos Redundantes Econômicos (RAID)". Publicado na Conferência SIGMOD de 1988: pp. 109–16.

Bom Raid possui vários níveis e são as várias maneiras de combinar discos para um fim. Vamos lá.



RAID 0 - RAID 1 - RAID 5 e Spanning


RAID 0


RAID 0 - Segmentação (stripping) é um método de mapeamento de dados sobre o meio físico de um arranjo, que serve para criar um grande dispositivo de armazenamento. Os dados são subdivididos em segmentos consecutivos ou stripes que são escritos seqüencialmente através de cada um dos discos de um arranjo. Cada segmento tem um tamanho definido em blocos.

Um arranjo desse tipo pode oferecer uma melhor performance, quando comparada a um disco individual, se o tamanho de cada segmento for ajustado de acordo com a aplicação que utilizará o arranjo:

Em um ambiente com uso intensivo de E/S ou em um ambiente de banco de dados onde múltiplas requisições concorrentes são feitas para pequenos registros de dados, um segmento de tamanho grande é preferencial. Se o tamanho de segmento para um disco é grande o suficiente para conter um registro inteiro, os discos do arranjo podem responder independentemente para as requisições simultâneas de dados.

Em um ambiente onde grandes registros de dados são armazenados, segmentos de pequeno tamanho são mais apropriados. Se um determinado registro de dados extende-se através de vários discos do arranjo, o conteúdo do registro pode ser lido em paralelo, aumentando o desempenho total do sistema.


RAID-1


RAID-1 - A forma mais simples de arranjo tolerante a falhas é o RAID-1. Baseado no conceito de espelhamento (mirroring), este arranjo consiste de vários grupos de dados armazenados em 2 ou mais dispositivos. Apesar de muitas implementações de RAID-1 envolverem dois grupos de dados (daí o termo espelho - mirror), três ou mais grupos podem ser criados se a alta confiabilidade for desejada.

Se ocorre uma falha em um disco de um arranjo RAID-1, leituras e gravações subseqüentes são direcionadas para o(s) disco(s) ainda em operação. Os dados então são reconstruídos em um disco de reposição (spare disk) usando dados do(s) disco(s) sobreviventes. O processo de reconstrução do espelho tem algum impacto sobre a performance de E/S do arranjo, pois todos os dados terão de ser lidos e copiados do(s) disco(s) intacto(s) para o disco de reposição (spare disk).

RAID-1 oferece alta disponibilidade de dados, porque no mínimo 2 grupos completos são armazenados. Conectando os discos primários e os discos espelhados em controladoras separadas, pode aumentar a tolerância a falhas pela eliminação da controladora como ponto único de falha.
Dentre os não híbridos, este nível tem o maior custo de armazenamento por requerer capacidade suficiente para armazenar no mínimo 2 grupos de dados. Este é melhor adaptado para servir pequenas base de dados ou sistemas de pequena escala que necessitem confiabilidade.


RAID-5


RAID-5 - Este tipo de RAID largamente usado funciona similarmente ao RAID 4, mas supera alguns dos problemas mais comuns sofridos por esse tipo. As informações sobre paridade para os dados do arranjo são distribuídas ao longo de todos os discos do arranjo, ao invés de serem armazenadas em um disco dedicado.

Essa idéia de paridade distribuída reduz o gargalo de escrita (write bottleneck) que era o único disco de um RAID-4, porque agora as escritas concorrentes nem sempre requerem acesso às informações sobre paridade em um disco dedicado. Contudo, a performance de escrita geral ainda sofre por causa do processamento adicional causado pela leitura, recálculo e atualização da informação sobre paridade.

Para aumentar a performance de leitura de um arranjo RAID-5, o tamanho de cada segmento em que os dados são divididos pode ser otimizado para a aplicação que estiver usando o arranjo. A performance geral de um arranjo RAID-5 é equivalente ao de um RAID-4, exceto no caso de leituras seqüenciais, que reduzem a eficiência dos algoritmos de leitura por causa da distribuição das informações sobre paridade.

Como em outros arranjos baseados em paridade, a recuperação de dados em um arranjo RAID-5 é feita calculando a função XOR das informações dos discos restantes do arranjo. Pelo fato de que a informação sobre paridade é distribuída ao longo de todos os discos, a perda de qualquer disco reduz a disponibilidade de ambos os dados e informação sobre paridade, até a recuperação do disco que falhou. Isto pode causar degradação da performance de leitura e de escrita.


Sobre o Spanning (Linear)


Spanning, que não é um modo RAID, combina todas as unidades do sistema em um grande volume, de modo que elas atuem como uma unidade gigante. As unidades são preenchidas uma a uma. A vantagem de usar este modo é que você pode adicionar mais unidades sem precisar reformatar o sistema.




Bom pessoal acho que consegui passar um pouco sobre RAID's.

A grande ideia é o armazenamento de banco de dados porém alguns ambientes não tem um desempenho bom devido arquitetura, Mas segue a dica e espero que ajude.
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